Por trás do riso, há sempre uma história cruel envolvendo tigres, elefantes, e outros animais em apresentações no picadeiro. A maioria deles foram tirados de seu habitat natural, e forçados a viver em ambientes minúsculos, muitas vezes com falta de higiene, sem falar na tortura que são submetidos nos treinamentos. Desde filhotes, eles são castigados, tendo suas patas queimadas se não obedecerem ao treinador, além de sofrerem outros tipos de agressões que os fazem saltar sobre anéis de fogo, montar em bicicletas ou se equilibrarem em duas patas. Passam a maior parte do tempo fechados, em jaulas um pouco maior que seu corpo, onde mal podem se movimentar, e em decorrência disso, passam a adquirir hábitos neuróticos, como a coprofagia (comer fezes), e auto-mutilação. Durante o transporte, ficam fechados durante muitas horas, muitas vezes expostos ao frio e ao calor, sem falar nos ferimentos que nunca são tratados e também a alimentação inadequada, pois geralmente gatos e cães de rua servem de alimento.
Há também os casos em que escapam do circo e saem pelas ruas, causando perigo à população e no fim das contas são mortos pela polícia. Na minha cidade por exemplo, em um dos últimos circos que estiveram se apresentando aqui, uma macaquinha fugiu e acabou sendo morta com um tiro.
Circos devem existir sim, mas sem animais. Muitas companhias de circo já tomaram consciência e deixaram de usa-los em suas atuações, dando espaço a trapezistas, malabaristas e tantos outros artistas circenses.
Faça sua parte, não visite circos com animais; eles não merecem ser maltratados para satisfazer à ganância de seus donos, e a angústia e o medo deles jamais deverá ser visto como espetáculo.
terça-feira, 15 de julho de 2008
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