segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sacolas plásticas, um perigo ao meio ambiente

As sacolas plásticas surgiram no mundo em 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Vieram para contribuir com a filosofia “tudo descartável”. As pessoas usavam sem nenhuma dor na consciência. Mas os tempos mudaram, e elas se tornaram uma verdadeira praga moderna.
Menos de 1% das sacolas plásticas são recicladas, isso porque é mais caro a reciclagem de um saco plástico do que produzir uma nova. No mundo, é consumido aproximadamente um milhão de sacolas plásticas por minuto, ou seja, quase 1,5 bilhão por dia e mais de 500 bilhões por ano.
As sacolas causam entupimento de esgotos e galerias causando inundações e, quando levados para o mar ou rios, causam danos à fauna marinha. Todo o ano são jogadas ao mar, ou largadas na costa, milhões de sacolas plásticas, e estas por sua vez, acabam sendo confundidas com alimento por milhares de animais, entre eles, o golfinho, focas, baleias e a tartaruga marinha que morrem por asfixia. Pesquisadores também encontraram no estômago de albatrozes várias tampinhas plásticas, pois na hora de separar o alimento não conseguiram fazer a distinção.
Além disso tudo, o plástico é derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos. Os sacos de plástico são fotodegradáveis: com o passar do tempo eles são decompostos em pequenos tóxico-polímeros que contaminam toda uma cadeia alimentar.
Países como China, Irlanda e Bangladesh já proibiram o uso de sacolas plásticas. Na Alemanha por exemplo, se você não levar sua própria sacola ao supermercado, vai ter que pagar um preço alto por cada saquinho que utilizar.
Aqui no Brasil já está sendo estudado uma medida para substituir as sacolas descartáveis pelas sacolas biodegradáveis ou por sacolas não descartáveis. Porém, não será tarefa fácil se desvencilhar de um hábito tão antigo, mas se cada um fizer sua parte, levando sua própria sacola pra fazer compras, de preferência de pano, e, no supermercado colocar as compras em caixas de papelão, já estará fazendo muito pelo meio. Isso significaria uma média de 24 sacolas plásticas guardadas por mês, ou 288 sacos plásticos por ano. Comece hoje a eliminá-la de sua vida.


sexta-feira, 5 de setembro de 2008

03 de setembro, Dia do Biólogo

Biologia, ciência da vida. O termo surgiu na Alemanha, em 1800, e foi popularizado pelo naturalista francês Jean de Lamarck, com a finalidade de reunir um número crescente de disciplinas que se referiam ao estudo das formas vivas. Devido à profissão ter sido regulamentada em um 3 de setembro, instituiu-se este o Dia do Biólogo.
No símbolo da biologia, o óvulo sendo fecundado, determina o princípio da vida. O óvulo tem o formato do planeta Terra e também lembra folhas, sugerindo a importância do verde."
O profissional de biologia pode atuar em várias áreas, como indústria, meio ambiente, biologia marinha, microbiologia, genética e biotecnologia. Na indústria, o biólogo atua na utilização de microorganismos, como bactérias, para a fabricação de medicamentos, bebidas, alimentos, cosméticos, etc. Na área ambiental, é responsável por dar laudos sobre o impacto da instalação de fábricas no meio ambiente.
Tenha paciência ao caminhar com um biólogo na rua. É provável que ele faça paradas freqüentes...sempre há uma formiga carregando uma folha gigantesca nas costas ou uma samambaia disposta de uma forma estranha num buraco do muro. Entenda que o conceito de beleza de seu amigo biólogo é um pouquinho diferente do seu. Sapos verdes e verruguentos são lindos. Escorpiões, aranhas, cobras, são todos lindos.
Ao biólogo, cabe a responsabilidade de pesquisar e proteger o ambiente e a vida, informar e conscientizar devidamente a sociedade, garantindo que o conhecimento seja repassado e compreendido.
"Juro pela minha fé e pela minha honra e de acordo com os princípios éticos do Biólogo, exercer as minhas atividades profissionais com honestidade, em defesa da vida estimulando o desenvolvimento Científico, Tecnológico e Humanístico com justiça e paz." (Juramento Oficial do Biólogo)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Animais em circo: crueldade

Por trás do riso, há sempre uma história cruel envolvendo tigres, elefantes, e outros animais em apresentações no picadeiro. A maioria deles foram tirados de seu habitat natural, e forçados a viver em ambientes minúsculos, muitas vezes com falta de higiene, sem falar na tortura que são submetidos nos treinamentos. Desde filhotes, eles são castigados, tendo suas patas queimadas se não obedecerem ao treinador, além de sofrerem outros tipos de agressões que os fazem saltar sobre anéis de fogo, montar em bicicletas ou se equilibrarem em duas patas. Passam a maior parte do tempo fechados, em jaulas um pouco maior que seu corpo, onde mal podem se movimentar, e em decorrência disso, passam a adquirir hábitos neuróticos, como a coprofagia (comer fezes), e auto-mutilação. Durante o transporte, ficam fechados durante muitas horas, muitas vezes expostos ao frio e ao calor, sem falar nos ferimentos que nunca são tratados e também a alimentação inadequada, pois geralmente gatos e cães de rua servem de alimento.
Há também os casos em que escapam do circo e saem pelas ruas, causando perigo à população e no fim das contas são mortos pela polícia. Na minha cidade por exemplo, em um dos últimos circos que estiveram se apresentando aqui, uma macaquinha fugiu e acabou sendo morta com um tiro.
Circos devem existir sim, mas sem animais. Muitas companhias de circo já tomaram consciência e deixaram de usa-los em suas atuações, dando espaço a trapezistas, malabaristas e tantos outros artistas circenses.
Faça sua parte, não visite circos com animais; eles não merecem ser maltratados para satisfazer à ganância de seus donos, e a angústia e o medo deles jamais deverá ser visto como espetáculo.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Diga não! aos casacos de pele


Expostos em vitrines e em desfiles, casacos e outros objetos com peles transmitem a idéia de elegância e riqueza. Mas nem todos sabem a terrível história que há por trás deles. Todos os anos, morrem milhões de animais de uma forma cruel, para transformar-se em uma roupa cobiçada pelas mulheres.
Grande parte dos animais utilizados são criados em cativeiro, outros, presos em armadilhas. Alguns conseguem escapar, e outros aguardam vários dias até o caçador voltar e matá-lo, asfixiando-os com os pés. Mas muitos não resistem à espera e acabam morrendo de fome, ou atacados por outros predadores.
Existem as criações em cativeiro, onde ficam confinados em gaiolas de espaço muito pequeno, onde acabam adquirindo comportamentos neuróticos como automutilações e canibalismo. Como o estresse é elevado, consequentemente afeta o sistema imunitário do animal, levando-o à morte. Como se não bastasse, ainda sofrem de consanguinidade, deformação dos órgãos genitais e problemas digestivos decorrente das dietas artificiais.
Além das péssimas condições de vida, eles ainda são submetidos a algumas torturas antes de se transformarem em casacos. São eletrocutados, envenenados, asfixiados ou estrangulados, e às vezes até esfolados vivos, tudo isso para que a pele fique intacta.
A ação dos defensores de animais fez com que o comércio de peles diminuísse nos últimos anos, mas mesmo assim ainda há muitos criadouros, principalmente na região Sul do Brasil, onde se vê não somente casacos, mas ainda golas, punhos, gorros, botas e bolsas. Algumas mulheres tomaram consciência de que ao usarem peles estarão contribuindo para a extinção das espécies, e muitos artistas se recusam a desfilar com eles. As peles, assim como jóias, sempre foram objetos de desejos, porém para se vestir com elegância não é necessário o sacrifício dos animais. Existem as peles sintéticas, que ficam lindas e imitam perfeitamente.
Animais não nasceram para satisfazer as nossas vaidades. Isso é vergonhoso. Uma mulher não precisa de peles para brilhar, mas sim, de personalidade, feminilidade e inteligência
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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Seja ecológico sem ser chato

Todo mundo está cansado de saber do aquecimento global. Alguns já não aguentam mais ouvir falar em economizar água, reciclar o lixo...etc. Outros, porém, até se preocupam com a questão, mas acham que o que ele fizer não vai adiantar nada se todos não fizerem sua parte. Fala sério, vc por acaso trocaria o carro pela bicicleta para ir até o trabalho? Com certeza não. Parou de comer carne depois que soube que os gases emitidos pelos ruminantes são um dos principais poluidores da atmosfera? Tbm não, obviamente... a não ser que já seja um vegetariano. E o banho? continua demorando hoooras debaixo d'água, ainda mais no inverno não é? Pois bem, é muito difícil partir da teoria para a prática. Mas o que os ecologistas recentemente descobriram, é que para melhorar de fato é necessário investir em tecnologia. A novidade da hora é energia eólica e a solar, que segundo os pequisadores vai ser aprimorada para que no futuro seja utilizada no lugar dos combustíveis comuns - estes, um dos grandes vilões do mundo contribuindo muito para o aquecimento global. E como a indústria automobilística está crescendo muito, o jeito é investir nessa idéia pq afinal, sem carro ninguém vive. Mas, se cada um de nós não contribuirmos pouco a pouco, no nosso dia-a-dia sem ser radical vamos melhorar e muito a busca por um mundo melhor. O grande diferencial está em como ser um ecologista sem ser um ecochato. Os cientistas estão fazendo a parte deles buscando novas tecnologias, agora faça a sua.
> Compre e venda coisas usadas, e sempre pergunte a alguém se não estiver interessado em algo seu antes de jogar fora.
> ligue para os anunciantes e avise-os que parem de jogar lixo na sua caixa de correios. Dessa maneira, vai economizar muitas árvores.
> Fique pelo menos um dia na semana sem comer carne vermelha. Como foi dito anteriormente, as vaquinhas são responsáveis por 18% das emissões de gases, além disso vai ser bom para o seu coração, evitando assim entupir as artérias.
> Troque uma longa viagem por videoconferências e e-mails. Use e abuse da internet para facilitar a sua vida, deixando de emitir mais CO2.
> Use móveis de madeira, dando preferência ao pinus, eucalipto e paricá, e evite as espécies como pau-brasil, mogno, imbuia e jacarandá-paulista. E não se esqueça de conferir o certificado do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal.
> Evite plástico e vidro.
> Tome banho pela manhã, assim evitará o horário de pico.
> Use água que sai da lavadora de roupas para regar o gramado. Segundo botânicos, a água dos últimos enxágues é muito boa para as plantas.
> Pinte o telhado e as paredes de branco, diminuindo assim a temperatura em até 5ºC.
> E por fim, prefira os alimentos locais, pois reduzindo a distância dos caminhões, a poluição diminui.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Fim do mundo

Na revista Época, de janeiro de 2007, tem uma matéria falando das possíveis causas que levariam ao fim do planeta. Algumas meio absurdas, como buracos negros que poderiam engolir a terra, a queda de um asteróide, piora da saúde mental das pessoas, causando uma depressão em massa levando-as ao suicídio. Tem outras hipóteses tbm, como a intervenção de Deus colocando um ponto final em tudo, invasão de alinenígenas querendo tomar nossos recursos naturais. Até os robôs poderiam se virar contra nós e dominar tudo.
Em vários séculos, indivíduos de várias crenças e diferentes culturas tentaram prever o fim do mundo, (até marcaram data!) mas não obtiveram sucesso. De todas aquelas hipóteses que foram descritas na revista, as mais prováveis na minha opinião, são: 1º Aquecimento global - secas e enchentes se alastram cada vez mais deixando muitos estragos. 2º Toxinas ambientais - venenos usados nas lavrouras causando doenças graves, como câncer. 3º Guerra Mundial - Países entrarão em confronto usando uma tecnologia ameaçadora. 4º Desastre biotecnológico - Alimentos geneticamente modificados causariam prejuízos irreparáveis ao ecossistema.
E você, como acredita que será o fim de tudo?

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Filme: Eu sou a lenda

Na ficção, o personagem de Will Smith (Robert Neville) é o único sobrevivente na cidade de Nova York, onde um terrível vírus transformou as pessoas em zumbis,os quais aguardam o momento certo para atacá-lo.Sabe-se apenas que Neville é imune ao vírus, e por sua vez, faz testes em ratos utilizando seu próprio sangue afim de tentar salvar as vítimas mutantes.
Quem já assistiu ao filme Epidemia, com certeza vai perceber que, nos dois filmes há uma luta constante para evitar que uma terrível doença se alastre, exterminando toda uma população.As cenas são um pouco fortes, exibindo doentes termináveis, com sintomas muito parecidos com o ebola, e um grupo de cientistas precisam impedir que o vírus se alastre. Aí as coisas complicam quando descobrem que um grupo de aves migratórias carregam a doença e ameaçam espalhar para todo o planeta. É uma verdadeira tensão, numa luta contra o tempo.
Essas histórias exibidas no cinema são sinais de alerta. Afinal, aqui, bem perto de nós existem muitas doenças que podem virar sérias epidemias, e, é bem provável que se não forem eliminadas a tempo, farão um estrago tão grande como nos filmes. O HIV, por exemplo, continua sendo um vírus incurável.A dengue hemorrágica,que já vitimou pessoas aqui no Brasil, se não tratada a tempo leva a óbito rapidamente.Isso sem mencionar as armas biológicas, como o antraz (em forma de bactéria) e a varíola (vírus) que podem ser transformados geneticamente para resistirem aos tratamentos e vacinas, e desta maneira, espalhados provocando um surto entre a população.É o chamado bioterrorismo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Vegetarianismo

Esses dias, assistindo ao noticiario da Globo vi uma cena de crueldade: pessoas arrastando pelo chao e torturando animais antes de irem ao abate. Logo me recordei de que na China, caes sofrem diversas torturas antes de serem sacrificados, pois, segundo eles, a carne fica mais "macia". Lamentavel. Pra quem ama os animais como eu, isso deveria ser considerado crime. Pois esta escrito: "se for necessario a morte de um animal, que seja rapida e indolor".
Pena que nem todos pensem assim. Hoje em dia e comum por exemplo, cortar o bico de galinhas poedeiras para evitar possivel canibalismo devido ao estresse causado por aqueles ambientes minusculos em que ficam confinadas. Sem falar que quando nascem pintinhos machos esses sao simplesmente mortos, afinal nao serao uteis, pois nao colocam ovos.
Os rodeios entao...e outra carnificina. Eu sei que muita gente e carnivoro e adora um bom churrasco, mas quem tem a nocao de como esses animais sao mortos, so de pensar em carne ja sente um arrepio na espinha. Muitas pessoas que ja se deram conta disso, viraram vegetarianos, e eles merecem os parabens.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Células-tronco embrionárias

No decorrer dos anos, com o avanço das pesquisas, cientistas descobriram que retirando um embrião humano, e fazendo com que se reproduza em condições especiais de isolamento, o mesmo se transformaria em vários tipos de células e tecidos. A partir daí, tal descoberta gerou muitos conflitos políticos e religiosos.
Para os mais conservadores, a vida começa a partir do momento em que o espermatozóide fecunda o óvulo, e a retirada do embrião seria um ato de imoralidade. Na África, por exemplo, a contagem da idade é feita a partir da fecundação, portanto a criança já nasce com nove meses de vida. Outros acreditam que a vida inicia quando o embrião se fixa à parede uterina – fenômeno chamado de nidação. Será que um simples amontoado de células em multiplicação pode ser considerado “vida”?
Quem se diz contra o aborto, mantém os mesmos pensamentos em relação às células-tronco embrionárias, pois para eles a única diferença entre um embrião, um feto e um recém-nascido é o tempo de vida, e sendo assim todos merecem proteção. Mas as pessoas se preocupam tanto com a ética que não vêem a importância da utilização delas na medicina moderna.
As células-tronco embrionárias, são chamadas de pluripotentes, ou seja, elas têm a capacidade de se transformar em qualquer tipo de tecido humano. Desta maneira tornando-se uma ferramenta importantíssima para a criação de novos tecidos e órgãos e o tratamento de doenças como câncer, Parker e Alzheimer. Devido a todo esse temor público, pesquisadores tentam descobrir outras fontes de células-tronco, mas estas não têm tanta versatilidade como as células-tronco embrionárias.
Em seu 5º dia, um embrião é invisível a olho nu, não apresenta características próprias e nem sinais de sistema nervoso. Somente a partir da segunda semana é que surgem as primeiras terminações nervosas e dá-se o início da formação dos órgãos. Aí, sim, podemos considerar “vida”.
Mas a definição de “o que é vida” implica no conceito de “o que é morte”, isto é, quando podemos dar o diagnóstico de morte a um ser humano. Para os médicos existe a morte encefálica, que é quando o cérebro pára de funcionar, ainda que o coração continue batendo. Então, por que não considerarmos o surgimento dos primeiros neurônios o início de tudo? Se somente a partir do 14º dia forma-se o tubo neural, por que não utilizarmos esses embriões para se transformar em tecidos? Será que ao impedirmos as pesquisas com embriões, privando doentes condenados de se recuperarem, estaremos defendendo a vida?
Tenho certeza de que ao ver pacientes terminais sendo curados devido à terapia com as células-tronco, as pessoas que se opõe mudarão de opinião. Afinal, não faz sentido proibir algo que só trará benefícios às pessoas.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Alerta aos banhistas: cuidado com as águas-vivas

Muitas pessoas estão sendo vítimas de águas-vivas no litoral brasileiro. As águas- vivas, que vivem em colônias, procuram águas quentes para se reproduzir e acabam se espalhando pelas praias e assustando os banhistas. O surgimento de águas-vivas (medusas) é comum entre a primavera e o verão, quando entra no Brasil a corrente de águas quentes do Norte e aquece o mar nas regiões Sul e Sudeste.
Elas são da família dos celenterados — da qual também participam as caravelas, as anêmonas e os corais — e seu tamanho varia muito de uma espécie para outra. Algumas podem ter mais de dois metros de diâmetro. Possuem a forma de medusa, lembrando um guarda-chuva aberto, com a bica situada na parte inferior, onde também ficam os tentáculos, sendo estes os responsáveis pelo ferimento. Os tentáculos podem medir até 10 metros de comprimento, possuindo um veneno potente capaz de ferroar e matar pequenos invertebrados e peixes, que então são digeridos por outros “órgãos” especializados da colônia.
Muitos acreditam que a água-viva queima a pele, mas não é verdade. Embora a dor realmente lembre a de uma queimadura aguda, o que ocorre é que ela apresenta milhões de pequenas células especializadas em seus tentáculos chamadas cnidocistos, capazes de provocar muita dor ao contato com a pele, numa espécie de reação de defesa do animal. O resultado é uma ardência terrível, inchaço, vermelhidão, bolhas e úlceras.
Estudos revelam que estes animais procuram evitar objetos grandes e escuros, portanto recomenda-se nadar e movimentar-se devagar dentro da água e vestir roupas escuras, para dar chance de o animal se afastar. Mas se infelizmente acontecer um acidente com a água-viva, o correto, segundo os médicos, é seguir essas dicas:
Aplicar compressas de água gelada. Mas não use água doce, porque isso vai disparar ainda mais as reações. Use água do mar, por causa do iodo, que serve como cicatrizante e também para aliviar as dores provocadas pela lesão da água-viva.
Outra medida é usar compressas de vinagre, pois seu pH ácido ajuda a deixar o veneno inativo. A água-viva pode deixar filamentos de tentáculos imperceptíveis colados na pele. Retire, com muito cuidado e evitando o contato direto, qualquer tentáculo ainda aderido ao corpo.