segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Alerta aos banhistas: cuidado com as águas-vivas

Muitas pessoas estão sendo vítimas de águas-vivas no litoral brasileiro. As águas- vivas, que vivem em colônias, procuram águas quentes para se reproduzir e acabam se espalhando pelas praias e assustando os banhistas. O surgimento de águas-vivas (medusas) é comum entre a primavera e o verão, quando entra no Brasil a corrente de águas quentes do Norte e aquece o mar nas regiões Sul e Sudeste.
Elas são da família dos celenterados — da qual também participam as caravelas, as anêmonas e os corais — e seu tamanho varia muito de uma espécie para outra. Algumas podem ter mais de dois metros de diâmetro. Possuem a forma de medusa, lembrando um guarda-chuva aberto, com a bica situada na parte inferior, onde também ficam os tentáculos, sendo estes os responsáveis pelo ferimento. Os tentáculos podem medir até 10 metros de comprimento, possuindo um veneno potente capaz de ferroar e matar pequenos invertebrados e peixes, que então são digeridos por outros “órgãos” especializados da colônia.
Muitos acreditam que a água-viva queima a pele, mas não é verdade. Embora a dor realmente lembre a de uma queimadura aguda, o que ocorre é que ela apresenta milhões de pequenas células especializadas em seus tentáculos chamadas cnidocistos, capazes de provocar muita dor ao contato com a pele, numa espécie de reação de defesa do animal. O resultado é uma ardência terrível, inchaço, vermelhidão, bolhas e úlceras.
Estudos revelam que estes animais procuram evitar objetos grandes e escuros, portanto recomenda-se nadar e movimentar-se devagar dentro da água e vestir roupas escuras, para dar chance de o animal se afastar. Mas se infelizmente acontecer um acidente com a água-viva, o correto, segundo os médicos, é seguir essas dicas:
Aplicar compressas de água gelada. Mas não use água doce, porque isso vai disparar ainda mais as reações. Use água do mar, por causa do iodo, que serve como cicatrizante e também para aliviar as dores provocadas pela lesão da água-viva.
Outra medida é usar compressas de vinagre, pois seu pH ácido ajuda a deixar o veneno inativo. A água-viva pode deixar filamentos de tentáculos imperceptíveis colados na pele. Retire, com muito cuidado e evitando o contato direto, qualquer tentáculo ainda aderido ao corpo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Foi esquecido de mencionar que também após o contato com a água-viva pode se utilizar do recurso da urina para aliviar os sintomas, quem estiver numa praia e se habitar pode virar um herói.

Unknown disse...

Essa menina só poderia estar envolvida com algo tão sensível como ela... a natureza e um mundo melhor....
Enquanto houver pessoas que pensem no mundo e no ser humano, haverá sempre uma esperança...
Desejo a vc felicidade e muito sucesso nesta nova fase de aprendizagem e de crescimento pessoal...
Bjs grandes dessa pessoa que mesmo um pouco ausente, está sempre a disposição das pessoas que ama....
Fique com Deus, se cuide e seja muito feliz....

Kelly