quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Filme: Eu sou a lenda

Na ficção, o personagem de Will Smith (Robert Neville) é o único sobrevivente na cidade de Nova York, onde um terrível vírus transformou as pessoas em zumbis,os quais aguardam o momento certo para atacá-lo.Sabe-se apenas que Neville é imune ao vírus, e por sua vez, faz testes em ratos utilizando seu próprio sangue afim de tentar salvar as vítimas mutantes.
Quem já assistiu ao filme Epidemia, com certeza vai perceber que, nos dois filmes há uma luta constante para evitar que uma terrível doença se alastre, exterminando toda uma população.As cenas são um pouco fortes, exibindo doentes termináveis, com sintomas muito parecidos com o ebola, e um grupo de cientistas precisam impedir que o vírus se alastre. Aí as coisas complicam quando descobrem que um grupo de aves migratórias carregam a doença e ameaçam espalhar para todo o planeta. É uma verdadeira tensão, numa luta contra o tempo.
Essas histórias exibidas no cinema são sinais de alerta. Afinal, aqui, bem perto de nós existem muitas doenças que podem virar sérias epidemias, e, é bem provável que se não forem eliminadas a tempo, farão um estrago tão grande como nos filmes. O HIV, por exemplo, continua sendo um vírus incurável.A dengue hemorrágica,que já vitimou pessoas aqui no Brasil, se não tratada a tempo leva a óbito rapidamente.Isso sem mencionar as armas biológicas, como o antraz (em forma de bactéria) e a varíola (vírus) que podem ser transformados geneticamente para resistirem aos tratamentos e vacinas, e desta maneira, espalhados provocando um surto entre a população.É o chamado bioterrorismo.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Vegetarianismo

Esses dias, assistindo ao noticiario da Globo vi uma cena de crueldade: pessoas arrastando pelo chao e torturando animais antes de irem ao abate. Logo me recordei de que na China, caes sofrem diversas torturas antes de serem sacrificados, pois, segundo eles, a carne fica mais "macia". Lamentavel. Pra quem ama os animais como eu, isso deveria ser considerado crime. Pois esta escrito: "se for necessario a morte de um animal, que seja rapida e indolor".
Pena que nem todos pensem assim. Hoje em dia e comum por exemplo, cortar o bico de galinhas poedeiras para evitar possivel canibalismo devido ao estresse causado por aqueles ambientes minusculos em que ficam confinadas. Sem falar que quando nascem pintinhos machos esses sao simplesmente mortos, afinal nao serao uteis, pois nao colocam ovos.
Os rodeios entao...e outra carnificina. Eu sei que muita gente e carnivoro e adora um bom churrasco, mas quem tem a nocao de como esses animais sao mortos, so de pensar em carne ja sente um arrepio na espinha. Muitas pessoas que ja se deram conta disso, viraram vegetarianos, e eles merecem os parabens.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Células-tronco embrionárias

No decorrer dos anos, com o avanço das pesquisas, cientistas descobriram que retirando um embrião humano, e fazendo com que se reproduza em condições especiais de isolamento, o mesmo se transformaria em vários tipos de células e tecidos. A partir daí, tal descoberta gerou muitos conflitos políticos e religiosos.
Para os mais conservadores, a vida começa a partir do momento em que o espermatozóide fecunda o óvulo, e a retirada do embrião seria um ato de imoralidade. Na África, por exemplo, a contagem da idade é feita a partir da fecundação, portanto a criança já nasce com nove meses de vida. Outros acreditam que a vida inicia quando o embrião se fixa à parede uterina – fenômeno chamado de nidação. Será que um simples amontoado de células em multiplicação pode ser considerado “vida”?
Quem se diz contra o aborto, mantém os mesmos pensamentos em relação às células-tronco embrionárias, pois para eles a única diferença entre um embrião, um feto e um recém-nascido é o tempo de vida, e sendo assim todos merecem proteção. Mas as pessoas se preocupam tanto com a ética que não vêem a importância da utilização delas na medicina moderna.
As células-tronco embrionárias, são chamadas de pluripotentes, ou seja, elas têm a capacidade de se transformar em qualquer tipo de tecido humano. Desta maneira tornando-se uma ferramenta importantíssima para a criação de novos tecidos e órgãos e o tratamento de doenças como câncer, Parker e Alzheimer. Devido a todo esse temor público, pesquisadores tentam descobrir outras fontes de células-tronco, mas estas não têm tanta versatilidade como as células-tronco embrionárias.
Em seu 5º dia, um embrião é invisível a olho nu, não apresenta características próprias e nem sinais de sistema nervoso. Somente a partir da segunda semana é que surgem as primeiras terminações nervosas e dá-se o início da formação dos órgãos. Aí, sim, podemos considerar “vida”.
Mas a definição de “o que é vida” implica no conceito de “o que é morte”, isto é, quando podemos dar o diagnóstico de morte a um ser humano. Para os médicos existe a morte encefálica, que é quando o cérebro pára de funcionar, ainda que o coração continue batendo. Então, por que não considerarmos o surgimento dos primeiros neurônios o início de tudo? Se somente a partir do 14º dia forma-se o tubo neural, por que não utilizarmos esses embriões para se transformar em tecidos? Será que ao impedirmos as pesquisas com embriões, privando doentes condenados de se recuperarem, estaremos defendendo a vida?
Tenho certeza de que ao ver pacientes terminais sendo curados devido à terapia com as células-tronco, as pessoas que se opõe mudarão de opinião. Afinal, não faz sentido proibir algo que só trará benefícios às pessoas.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Alerta aos banhistas: cuidado com as águas-vivas

Muitas pessoas estão sendo vítimas de águas-vivas no litoral brasileiro. As águas- vivas, que vivem em colônias, procuram águas quentes para se reproduzir e acabam se espalhando pelas praias e assustando os banhistas. O surgimento de águas-vivas (medusas) é comum entre a primavera e o verão, quando entra no Brasil a corrente de águas quentes do Norte e aquece o mar nas regiões Sul e Sudeste.
Elas são da família dos celenterados — da qual também participam as caravelas, as anêmonas e os corais — e seu tamanho varia muito de uma espécie para outra. Algumas podem ter mais de dois metros de diâmetro. Possuem a forma de medusa, lembrando um guarda-chuva aberto, com a bica situada na parte inferior, onde também ficam os tentáculos, sendo estes os responsáveis pelo ferimento. Os tentáculos podem medir até 10 metros de comprimento, possuindo um veneno potente capaz de ferroar e matar pequenos invertebrados e peixes, que então são digeridos por outros “órgãos” especializados da colônia.
Muitos acreditam que a água-viva queima a pele, mas não é verdade. Embora a dor realmente lembre a de uma queimadura aguda, o que ocorre é que ela apresenta milhões de pequenas células especializadas em seus tentáculos chamadas cnidocistos, capazes de provocar muita dor ao contato com a pele, numa espécie de reação de defesa do animal. O resultado é uma ardência terrível, inchaço, vermelhidão, bolhas e úlceras.
Estudos revelam que estes animais procuram evitar objetos grandes e escuros, portanto recomenda-se nadar e movimentar-se devagar dentro da água e vestir roupas escuras, para dar chance de o animal se afastar. Mas se infelizmente acontecer um acidente com a água-viva, o correto, segundo os médicos, é seguir essas dicas:
Aplicar compressas de água gelada. Mas não use água doce, porque isso vai disparar ainda mais as reações. Use água do mar, por causa do iodo, que serve como cicatrizante e também para aliviar as dores provocadas pela lesão da água-viva.
Outra medida é usar compressas de vinagre, pois seu pH ácido ajuda a deixar o veneno inativo. A água-viva pode deixar filamentos de tentáculos imperceptíveis colados na pele. Retire, com muito cuidado e evitando o contato direto, qualquer tentáculo ainda aderido ao corpo.